quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A brincar é que a gente (pequena) se entende #17 - Yoga em 2017. E a minha (falta de) vocação para trabalhos manuais e cortes de cabelo

Em 2017 vou pôr o miúdo a fazer Yoga. E o pai também. E até a mãe. Estamos a precisar de relaxar. 
Arranjo um quadro como este e penduro-o na sala. Depois é só seguir as instruções da mãe, ao som de uma música adequada, olhar para o quadro e reproduzir as imagens: agora, muito devagar, com movimentos suaves e refletidos, vamos tentar chegar à lua; imagina que és uma montanha; filho, quando a música começar, faz de barco; agora imita o cão. E quando chegar aquela parte em que lhe peço para fazer de leão, ele olha para mim, sorri e responde: mãe, eu já sou o leão quando acordo e me sento na cama a berrar por ti. 
Ainda não sei se nascemos para a prática de Yoga, mas parece-me uma excelente ideia para pôr em prática em 2017. Se acharem que esta ilustração não é adequada à vossa família, arranjem uma que seja. O "Yoga-jogo" até pode ser uma coisa divertida.

Imagem retirada daqui

Só uma pequena nota: ontem armei-me em cabeleireira e cortei o cabelo ao miúdo. Eu, que mal sei cortar as unhas. Um verdadeiro disparate, uma tristeza, o pior zig zag da (nossa) história, uma franja em formato de comboio a descarrilar, um cogumelo, daqueles que eu queria para a árvore de Natal, em cima da cabeça do miúdo. Temo ter um leão, versão Beatriz Costa, sentado na cama a berrar por mim. Bem, para dizer a verdade, ele acordar despenteado até favorece muito a coisa. Preciso mesmo de Yoga. Ou então de 1 Gin tónico (com pouca água tónica). 
Um agradecimento ao pai que não se passou comigo e que hoje de manhã foi à procura de um cabeleireiro para consertar a porcaria que eu fiz (eu, no lugar dele, "passava-me"). Pois, já sei, quem precisa de Yoga sou eu... Ainda não sei se nasci para Yoga, mas para cabeleireira não nasci de certeza.

2 comentários:

Deixa aqui o teu comentário ou sugestão.