quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Adeus meu querido mês de Agosto de 2016

Foste um bom mês. Foste o que aqui cumprimentei. E ainda mais.
Foste férias. Foste família. Foste paz. Foste força. Foste otimismo. Foste cumplicidade. Foste felicidade. Trouxeste-me os 40 com subtileza e serenidade. Tanta. Foste o mês em que me deu vontade de mudar tudo isto que é a nossa vida. A verdade é que muita coisa mudará em breve: o pai cá de casa vai mudar de trabalho, as rotinas vão sofrer alterações, esperam-nos adaptações. Esperamos melhorias a todos os níveis, ainda que no início contamos que seja complicado.
Durante as nossas férias, de que falarei depois, imaginámos como seria viver durante um ano na Ilha que nos colheu durante 15 dias em Agosto: o pai pescava, vendíamos peixe  - a venda de peixe seria a nossa única fonte de rendimento - partilharíamos os dias uns com os outros, experimentaríamos isso de viver juntos intensamente a tempo inteiro. Ficámos embriagados com as férias, completamente; sem a parte da ressaca. Depois, colocámos os pés no chão e alinhámos os pensamentos e os sonhos: há casa para pagar no sítio onde vivemos, há um projeto novo para iniciar, há o Inverno que, garantidamente, não nos permite tanta liberdade como o Verão (ao nível de andarmos sempre na rua), há o facto de não termos casa na Ilha. Apesar da nostalgia de nos despedirmos das férias, elas deram-nos força e confiança para enfrentar o que aí vem. E o que aí vem só pode ser bom. Adeus meu (literalmente) querido mês de Agosto.

O ano passado despedi-me de ti assim.

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