quinta-feira, 11 de junho de 2015

A idade dos porquês

Porque é que os miúdos têm necessidade de desarrumar tudo? Porque é que fazem cocó durante a noite? Porque é que sujam tanta roupa? Porque é que a cozinha fica uma pocilga quando os pais decidem que está na hora de os miúdos se tornarem autónomos no que respeita a alimentarem-se? Porque é que as crianças atiram tudo para o chão? Porque é que os pais (não as mães) dão um IPad e um copo com água aos filhos, em simultâneo, como forma de entretenimento? Porque é que as mães (assim no geral, nenhuma em particular) lhes calçam os sapatos ao contrário? Porque é que os miúdos não nos facilitam a vida naquele momento exato em que precisamos despachar coisas? Porque é que os miúdos choram e gritam? Porque é que oferecem tantas coisas aos miúdos que não servem para nada? Porque é que os cremes para peles sensíveis e atópicas e as fraldas não são comparticipados? Porque é que fazem banheiras com fraldário (daquelas que usamos quando eles são miniaturas) sem rodas? É para nos fazerem carregar baldes de água da casa de banho para o quarto? E porque é que as cadeiras da papa não têm rodas atrás e à frente? Já inventaram travões para as rodas, certo? Ou sonhei? Porque é que fazem babygrows com mangas apertadas e/ou com botões tão mal localizados que são necessárias duas pessoas para os vestir? Porque é que todos os miúdos gostam de comandos verdadeiros? E mesmo que compremos um comando de brincar, semelhante ao verdadeiro, nunca tem o mesmo interesse? Porque é que constroem prédios com 3 andares sem elevador? Porque é que não me respondem?
Pensavam que era o miúdo que já me questionava se é a terra que gira em torno do sol ou vice versa? Não, sou mesmo eu que saltei etapas do desenvolvimento em criança e agora é o que se vê. É oficial, estou na idade dos porquês!

P.S. Este texto está sujeito a atualizações, nunca estará concluído. 

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